violência escolar

Violencia escolar
1-Investigação
Situações de violência e incivilidade nas escolas tornaram-se a cada dia um tema com mais importância. A partir dos anos 90, através de queixas de Associações de Pais e Professores, este assunto ganhou bastante notoriedade mediática, social e política na sociedade portuguesa.
Através da mediatização de factos isolados, onde normalmente o aluno ou encarregado de educação protagonizaram uma agressão, estas situações são apresentadas como correntes na vida escolar, sem preocupação em demonstrar os contextos e processos que levam ao desencadear da situação. Sendo assim houve um aumento do sentimento de insegurança de famílias, docentes, e toda a comunidade, dando origem a crescentes exigências e medidas disciplinares severas.

Contextualização
Antigamente a escola era marcada pelo entendimento, pelo consenso pedagógico e harmonia social, e as situações violentas tinham um carácter excepcional. Contudo devemos dizer que as situações de violência escolar nas escolas portuguesas é um acontecimento com longa tradição, podendo ser resultantes de intervenção policial, conflitos entre grupos com diferentes opções políticas, por sanções físicas da indisciplina ou problemas de aprendizagem.
No primeiro registo são variadas as descrições sobre incidentes envolvendo estudantes durante a 1.ª República, e, durante as décadas de ditadura do Estado
Novo, a presença e violência policial contra os estudantes no interior das universidades e alguns liceus era comum. Durante este período, a descrição de situações e formas de violência entre crianças no quotidiano escolar, face à ausência de pesquisas, chegounos sobretudo através da literatura, embora de forma muito limitada já que o universo escolar raramente constitui objecto de abordagem literária.

Depois da democratização política em 1974, a ocorrência de situações violentas alcançou o seu ponto mais alto quando o intenso debate político nas escolas,
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