violencia escolar

A violência nas escolas é um problema social, pois é, primeiramente, algo que se reflete em todas as sociedades, e em todas as instituições de ensino, afetando alunos, professores, pais e funcionários, não sendo um problema individual de determinada escola, além disso, ela está de acordo com a definição de problema social, é um fenômeno social que põe em risco as possibilidades de produção e reprodução da sociedade, no caso, a produção de conhecimento e as interações sociais são postas em risco com a violência, a mesma afeta também toda a vida nas escolas, que é uma das primeiras instituições na qual os indivíduos se inserem. A escola é uma microssociedade, e apesar de ser conhecida como um ambiente seguro, que promove socialização e educação ao jovem, ela também é afetada pela violência cotidiana, assim como ocorre em qualquer outra sociedade, essa violência afeta-a em todos os seus aspectos, no lado econômico, ideológico e social. Gerando um sentimento generalizado de insegurança e revolta, que prejudica os estudantes e perpetua a situação.
A violência escolar se dá nas mais diversas circunstâncias e contextos e pode ser definida de uma forma bem abrangente, ela aparece como qualquer violação de integridade física (golpes, ferimentos, abuso sexual, crime, vandalismo), moral (humilhações, palavras grosseiras, falta de respeito) e a violência simbólica ou institucional como o desprazer pelo ensino. A violência não ocorre somente na relação entre alunos, mas é muito comum na relação aluno-professor e aluno-diretoria, nessas duas últimas os alunos, na maioria das vezes, aparecem como vítimas de atos injustos, humilhações, punições muito severas. O comportamento do corpo técnico pedagógico, muitas vezes, não vai de acordo com a consciência coletiva dos estudantes, gerando uma situação de insatisfação que pode estimular a violência relacionada com a instituição em si, ou seja, a depredação, a pichação e o descaso. O problema é grave e envolve uma gama de