Sociologia TOYOTISMO

567 palavras 3 páginas
O Toyotismo exige novas qualificações do trabalhador. Com a implantação do just-in-time, que é a produção flexível em massa, de acordo com a demanda, ou seja, se houver encomendas o trabalhador trabalha mais e em períodos de menos encomendas ele tira folgas. Isto é a jornada flexível de trabalho. Trata-se de “produzir as unidades necessárias, nas quantidades necessárias, no tempo necessário”. Por outro lado, houve a especialização do trabalho pelo controle de qualidade, e cada trabalhador passou a se tornar responsável pela execução e pelo controle da qualidade do trabalho. Foi aí que surgiu o trabalhador multi-funcional e o conceito de empregabilidade: o trabalhador passou a ser responsável pela sua própria qualificação.
Novos processos de trabalho emergem onde o cronômetro e a produção em série e de massa são “substituídos” pela flexibilização da produção, pela “especialização flexível”, por novos padrões de busca de produtividade, por novas formas de adequação da produção à lógica do mercado.

Contudo, o reflexo do Toyotismo no mundo e com ênfase nos países subdesenvolvidos gerou algumas das fragilidades nas relações trabalhistas e nas sociedades, onde os direitos trabalhistas e os vínculos entre proletariado e patrão tem se tornado frágeis, já que a flexibilidade exige uma qualificação muito alta e sempre focando a redução dos custos, assim o desemprego tem se tornado algo comum, como uma estratégia para evitar as reivindicações e direitos que cada trabalhador necessita, portanto, apesar das maravilhas e novidades que o toyotismo trouxe através da tecnologia nos modos de produção atual, esse mesmo modo desencadeou um elevado aumento das disparidades socioeconômicas e uma necessidade desenfreada de aperfeiçoamento constante para simplesmente se manter no mercado.
No Brasil, dentre os diversos períodos que caracterizam o capital nacional e a política econômica, pode-se destacar duas fases que foram essenciais para a implantação e aprimoramento do toyotismo.

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