VIOLENCIA CONTRA A MULHER

DO SUJEITO ATIVO E PASSIVO NA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Diante de herança de uma sociedade que veio basear-se na figura masculina, a discriminação da mulher é histórica no contexto mundial. Esta discriminação e este enraizamento cultural de anos levam a uma conclusão invariável: O maior autor das agressões domesticas é o homem,determinado como o sujeito ativo na violência domestica contra a mulher. A mulher é denominada sujeito passivo,por sofrer agressões em quaisquer de suas manifestações, proveniente do parceiro com quem convive;ganhando ainda maiores volumes nesta situação as violências física e sexual (HERMANN,2007).
Como toda mudança social gera reflexos contrários da parte atingida, o despertar social da mulher também os causou, fato este que dificilmente vendo sendo aceito pelos companheiros, maridos e namorados, que anteriormente coordenavam as relações conjugais.
O ato físico, moral, psicológico e ate sexual é decorrência imediata do fato da argumentação masculina não mais surtir o efeito de imposição que anteriormente detinha, e da contraposição ser uma rotina na vida de qualquer casal. A não aceitação da submissão é tipicamente modelo de ruptura estrutural da estratificação anteriormente modelar. Por consequência, em muitos atos esta negativa de aceitação da posição do companheiro gera a este a necessidade de domar seus intuitos, o que em situações de extremos não ocorre e gera a violência.
No Brasil, o protagonismo feminino parece já não assustar tanto. Porém, se algumas conquistas conseguiram se firmar, outras estão ameaçadas de retrocesso e precisam de atenção. Seus principais objetivos são o de prevenir (indicando ao Estado e à sociedade as políticas públicas necessárias para evitar a violência contra as mulheres), educar (mostrando os valores éticos, o respeito à dignidade da pessoa humana e a perspectiva de gênero, com programas educacionais e curriculares), mudar comportamentos (promovendo uma real transformação nos valores sociais