VInhos Itália
GRADUAÇÃO SUPERIOR TECNOLÓGICA EM GASTRONOMIA
A ITÁLIA E O VINHO
HUDSON PINHEIRO CHAGAS
BELO HORIZONTE, NOVEMBRO DE 2014
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ DE BELO HORIZONTE
GRADUAÇÃO SUPERIOR TECNOLÓGICA EM GASTRONOMIA
ENOLOGIA
Enótria, a terra do Vinho
Na Itália, preparar vinho – assim como comer e respirar – é tão natural que parece quase instintivo. Existem mais de 900 mil vinhedos registrados e espalhados por suas vinte regiões originando um fantástico número de vinhos baseados em mais de mil variedades de uvas. Vinho, pão e azeite são tão essências na refeição italiana que constituem o que os italianos chamam de Santa Trinitá Mediterranea. Na Itália é assim: “Se alguém beber muito vinho, os italianos não dizem que ele bebeu demais; dizem que não comeu o suficiente”.
O enigma italiano: é uma uva ou um lugar?
Um difícil e às vezes confuso aspecto dos vinhos italianos é o seguinte: ora recebem o nome da variedade de uva usada na preparação, ora são denominados a partir do lugar onde as uvas crescem e ora unem os dois aspectos. O famoso vinho Barolo, é assim denominado a partir da aldeia de Barolo, onde é produzido enquanto que o Barbera refere-se à uva barbera da qual é feito. Já o Montepulciano d’Abruzzo, por exemplo, une a uva montepulciano ao local, Abruzzi. A revolução do vinho italiano
Tal como está, a Itália é o segundo maior produtor de vinho do mundo depois da França. A cada ano, um em cinquenta italianos está envolvido com a colheita da uva. Assim como a França, a Itália adotou um rigoroso sistema de denominação controlada que impõe controles e regulamentos que regem a qualidade das vinhas, rendimento por acre, práticas de envelhecimento, entre outras coisas. Há mais de três centenas de DOC (Denominazioni di Origine Controllata), DOCG (Denominazioni di Origine Controllata e Garantita) e IGT (Indicazioni Geografica Tipica). Graças a este sistema, cerca de