Enologia - Itália
Vinhos da Itália.
História.
A Itália possui mais de 3 mil anos de história em viticultura, sendo hoje o segundo maior produtor e o maior exportador de vinho no mundo. Introduzida pelos gregos e etruscos na Sicília e Toscana no século IVa.C o vinho rapidamente invadiu toda Itália, porém os responsáveis por essa disseminação foram os romanos, não só na Itália mas sim por toda Europa em seu domínio territorialista da época. Com a queda de Roma acabou-se a era dourada do vinho, todavia os habitantes da península não abandonaram seu cultivo mesmo antes de sua unificação em 1861, que ja passará por mais de mil anos de rivalidade entre as cidades-estados, o que gerou uma enorme diversidade entre os vinhedos. A Itália sempre teve um ótimo potencial, porém pouco incentivada por melhorias na qualidade até o término da segunda Guerra, que fez com que surgisse a verdadeira classe média que mudou o conceito de quantidade para qualidade, investindo em novas tecnologias na produção, que fez com que surgissem vinhos excepcionais como os Super Toscanos, fazendo com que os Italianos mostrassem para todo o mundo que poderiam competir com o mercado global, atraindo investidores que fizeram os Super Toscanos atingirem preços recordes.
Legislação:
Surgiu em 1963 baseada na legislação Francesa e passou a vigorar somente em 1968, tendo modificações em 1979 e 1992. Foi criado pelo governo italiano para criar regras e garantir a qualidade de seus vinhos, nas regulamentações consta, entre outras coisas, a delimitação geográfica, a quantidade máxima de produção por hectares e o percentual de cada tipo de uva utilizada, sendo divididas em 4 categorias:
Denominazione di Origine Controllata e Garantia (DOCG): É a classificação mais alta para vinhos de qualidade. Sendo concedida somente para vinícolas que possuem mais de 5 anos de DOC citada abaixo.
Denominazione di Origine Controllata (DOC): reservada para a produção de vinhos que