Vinho

A história do vinho na Itália

A viticultura italiana foi influenciada pelos romanos que com a expansão do império e proibição do cultivo da uva, chegaram a Sicília e a Sardenha, estas informações são comprovadas através de sementes e outros vestígios da viticultura nas regiões italianas que datam de 1.200a.C.. os romanos que se estabeleceram em territórios da Itália desenvolveram muitas das técnicas que são ainda usadas em todo o mundo até os dias de hoje, técnicas como: maturação e envelhecimento, conservação em barris de carvalho e escolha de variedades cultivadas conforme o território é parte do legado deixado pelo Império Romano a Itália, e repassada às demais regiões produtoras de vinho no mundo. Os gregos da antiguidade denominavam a Itália de Enotria (terra do Vinho)

Com a queda do império romano houve uma desestruturação da vitivinicultura da Itália, porém no final do século XIX com a Revolução Industrial a Itália conseguiu se reerguer na cultura do vinho, trazendo novas técnicas e desenvolvendo suas próprias castas firmando sua reputação na vitivinicultura. Nos anos 90 a Itália possuía 1,4 hectares de vinhas, no entanto uma norma européia fez com que houvesse uma redução no plantio e em 2004 esta área passou para um pouco mais de 800 mil hectares
Hoje a Itália é o segundo na produção de vinhos e a primeira em exportação no mundo, tendo uma vasta diversificação de rótulos, cerca de 18.000, que são produzidos por grandes e pequenas vinícolas, na Itália praticamente todas as regiões em qualquer lugar há uma plantação de videiras, desde os Alpes no norte até as ilhas próximas da África.

Regiões vinícolas
A produção de vinho na Itália chega a cerca de 4,4 bilhões de litros anuais exportando um volume de 1,55 bilhões de litros, tendo um consumo doméstico de 47 litros per capto por ano, sendo campeã nas castas de origem própria e na variedade de rótulos comerciais. O clima, a geografia da península e o mar ajudam a dar um gosto exclusivo ao vinho