Vinho da madeira
Vinho de eleição do estadista Thomas Jefferson.
A 4 de Julho de 1776 a independência dos Estados Unidos Da América
foi brindada com vinho da Madeira. Em 1564-1613, Shakespeare, referiu-se ao vinho da Madeira como essência preciosa, na sua peça “ Henrique IV”. Em 1478, George de York, Duque de Clarence irmão de Eduardo IV de Inglaterra, escolheu alegadamente ser afogado dentro de um tonel de vinho Malvasia ao ser sentenciado à morte. Rasputine, sacerdote ortodoxo, que gozava de grande influência na corte do último czar russo, Nicolau II, era grande apreciador do vinho da Madeira. Segundo historiadores, Nicolau II terá sido envenenado com vinho da Madeira. Usado como perfume em todo o Mundo.
Vinho fortificado de elevado teor alcoólico.
O seu desenvolvimento começou com a riqueza do solo
vulcânico e a amenidade do clima. Produzido nas encostas e adegas da Região Demarcada da Ilha da Madeira. Principais castas: Tinta Negra Mole (90%), Sercial, Verdelho, Boal e Malvasia. Com variedades clássicas e um distintivo sabor que deriva dum processo único tornou-se famoso e líder de mercado em todo o mundo.
O seu processo de maturação foi descoberto ao acaso.
No século XVI o Vinho da Madeira era fortificado com
mais 20% de álcool nas viagens mais longas de forma a sobreviver às condições no mar. O constante movimento dos navios e as passagens pelo equador (que aqueciam como uma sauna) aceleravam o processo de maturação do vinho.
Temperatura: entre os 13 e o 14º para os vinhos mais
novos e 15°C e o 16°C para os vinhos mais velhos, dada a sua maior complexidade.
O copo ideal deverá ser uma taça mais aberta junto ao
pé, tornando-se mais fechada no topo.
O copo deve estar cheio até um terço