Vigiar e punir
Centro de Ciências Jurídicas e Sociais, UNIVALI, SC
1. Objetivos
O presente resumo tem como objetivo discutir a relação entre fé e razão na filosofia cristã de
Santo Agostinho com foco principal na obra
Confissões.
2. Métodos/Procedimentos
Neste trabalho foi utilizado o método indutivo, configurado principalmente por pesquisas bibliográficas. 3. Resultados
Santo Agostinho (354 – 430) foi um dos primeiros filósofos cristãos, pois uniu a sua fé aos estudos sobre filosofia e retórica que teve na época de sua formação. Através de sua conversão e da fé nas Escrituras Sagradas,
Agostinho propôs que a fé é uma via de acesso a verdade eterna, porém para tal a pessoa deve possuir a capacidade de compreender as verdades Deus lhe revela.
Deus é a causa primeira, ou seja, é o criador de tudo aquilo que existe, da Terra, dos sentimentos, do tempo e de todos os seres, sendo o homem sua maior criação, visto que é o único ser que possui a razão e que foi criado a imagem e semelhança de Deus. Baseado nessa semelhança, Agostinho define que o homem possui parte da alma divina que o permite conhecer a verdade, é isso que permite que o homem participe com Deus da verdade, no entanto ele não pode conhecer a verdade absoluta, pois esta pertence somente a Deus.
Para Agostinho as verdades são reveladas ao homem através da iluminação divina, que consiste nas verdades que vem ao homem pelas ideias ligadas a Deus. Sendo assim, não basta que o homem receba as revelações das verdades, ele precisa ter um preparo de intelecto, ou seja, racional para que entenda o que lhe é revelado e que assim consiga separar os próprios julgamentos. Esta capacidade intelectual pode ser aprimorada através do esforço que o homem faz para complementar a sua inteligência, pois para
Agostinho é essencial para o homem dedicar os seus cuidados no que o corpo realmente