Vidas desperdiçadas
No último capítulo “A cultura do lixo”, Bauman discute sobre a Infinitude descrevendo sua função, no qual, conceitua como uma” extrapolação mental a partir da experiência do longo prazo”, ou seja, esta relacionado com os momentos do passado, presente e futuro, que será revelado e tudo encontrará seu lugar. “Todo esforço produzirá seus frutos benignos ou venenosos, os méritos serão classificados com méritos ou vícios, dependendo do seu resultado ainda desconhecido, ou seja, de suas consequências genuinamente derradeiras e de longo alcance.” Nisto, o autor relaciona a infinitude com os acontecimentos na vida dos seres humanos como um projeto de Deus e da Divina Cadeia do Ser. Mas conferir o significado sobre a vida humana na Terra, precisa-se entender sobre a infinitude, sobre ele, os verdadeiros valores. O autor destaca sobre a vida líquido-moderna, como os novos modos de viver o mundo, que nada no mundo se destina a permanecer, muito menos para sempre. A cultura do lixo é relacionada com a modernidade líquida, que revela uma civilização do excesso da redundância, do refugo e de sua remoção. Nas quais, todas as coisas, nascidas ou feitas, humanas ou não, de segunda ordem são dispensadas.
Bauman caracteriza estes momentos com as experiências da vida, sejam no trabalho (permanência ou não no trabalho que futuramente haverá ganhos de conhecimento), lealdade e compromissos, estresse, o medo e as inibições, as paixões sucumbidas, aos traumas e entre outros. Os relacionamentos são medidos pelo compromisso ou não, sendo analisados pela fidelidade. E ainda, namorar não requer mais as etapas da conquista e da sedução, mas namorar-se à distancia, assim pela infinitude de imaginação. Deste modo, possuem vários tipos de relacionamentos, que são eles: relacionamento de curto prazo, à longa distância, relacionamento cool(bem, legal), encontro veloz e outros.
O autor utiliza também a expressão do consumo com a “síndrome da impaciência