Vida
No Segundo Tópico, Freud remodelou algumas definições do Primeiro Tópico. Sendo de modo que o Segundo Tópico não elimina o primeiro, o que ocorre é uma integração mais desenvolvida das estâncias Consciente, Pré-Consciente e Inconsciente. No Segundo Tópico existe o predomínio de uma linguagem prática. No Segundo Tópico o modelo antropomórfico. Temos o Superego, que será “sádico”, uma parte do Ego “luta” com outra parte, assim por diante.
Começamos pelo Id, sendo o pólo psicobiológico da personalidade, construído fundamentalmente por pulsões. O Id segundo os pontos de vista econômicos e dinâmicos atua como um reservatório de energia psíquica, sendo as outras instancias oriundas dele. Segundo Freud, definitivamente o Id é responsável pelos instintos de vida e de morte, onde contem as pulsões sexuais e de autoconservação
O Ego é a instancia central da personalidade. A origem do Ego é o Id em contato com o mundo exterior. Freud no deu uma visão mais simplista e objetiva do Ego, segundo ele o Ego se formaria e se moldaria com contato com o mundo exterior, mas como resultado de identificações interiorizadas, introjetadas, que formariam sua estrutura.
O Ego, neste Segundo Tópico acumula as funções da Consciência e do Pré-Consciente. Atua como amortecedor das exigências instintivas procedentes do Id, adaptando-se ao externo. A maior parte do Ego é Inconsciente. Incluem-se nas funções do Ego as funções inibitótias e retardatárias dos processos primários, que vão formando camadas de barragens defensivas, capaz de fazer uma espécie de “triagem”, selecionando e avaliando a estimulação vinda do mundo exterior.
O Superego, é inicialmente constituído pelo precipitado das identificações das exigências e proibições dos pais. O Superego é construído por aspectos dos pais, ideologias, conjunto de crenças e preconceitos carreados afetivamente e que se impõe a maneira de mandamentos éticos. Segundo Freud, está ligado ao desejo dos pais. Fusão da proibição e