Psicologia da dor
1 - A principal função da dor é proteger a integridade física.
2 - A dor pode ser decorrente da estimulação das vias nocireceptivas ou por disfunção das vias neurais que a veiculam e processam.
3 - A dor é um sintoma primário que leva, muitas vezes, as pessoas a procurar atendimento de saúde para um possível diagnostico.
4 - Porém, a mesma pode ser desordenada e comprometer tanto o bem-estar físico quanto psicológico do indivíduo.
5 - Entretanto é um sintoma subjetivo e individual que requer uma atenção maior quando relatada.
6 - A comunicação é um aspecto chave no atendimento referente à dor.
Em 1983, Chapman & Bonica, identificaram as causas da dor aguda através dos seguintes mecanismos:
Lesão mecânica
Irritação química dos tecidos
Queimadura
Estresse tecidual
Distensão aguda de vísceras ocas ou de vasos sanguíneos
Espasmos de músculos lisos
Dor Aguda Serve como alerta para o organismo de que algo não está bem. É um sintoma, uma reação.
Dura um tempo determinado, geralmente menos de três meses, não é contínua ou regular e surge de repente.
Como é o indicador de diversas doenças, não há tratamento único, é preciso curar a enfermidade que causa dor.
Exemplos: colisão que deixa o corpo machucado (como bater em uma porta, por exemplo); pedra nos rins; dor forte no peito, que pode indicar um infarto; dificuldade na respiração, que pode ser causado por uma pneumonia.
Dor Crônica
Pode ser sintoma de doenças existentes ou não ter qualquer causa demonstrável em exames, sendo, portanto, a própria doença.
É mais duradoura, pode ser contínua, ter períodos regulares ou crises intermitentes, com duração superior a três meses. Além de medicação prescrita por médico, geralmente com analgésicos, é comum necessitar de antidepressivos, pois a dor atinge o lado psicológico do paciente, já que o imobiliza ou afeta o cotidiano. É preciso um tratamento não apenas com remédios, mas com uma equipe multidisciplinar que estude as causas