Psicanalise e hospital: dor de existir ao prazer de viver
Marculina Barros de Carvalho Bolwerk1
Centro Universitário Luterano de Palmas
Alice Chaves2
“Todo mundo é capaz de suportar uma dor, com exceção de quem a sente”
William Shakespeare
RESUMO: Este artigo surgiu do interesse de melhor compreender a realidade do exercício do analista em hospital com paciente hospitalizado em relação à dor física e psíquica, que ao distinguir a dor na dimensão biológica com a doença orgânica e a dor psíquica que é o reconhecimento das causas psíquicas das doenças orgânicas. A dor denuncia uma alteração no equilíbrio das relações de tensão entre um campo de forças que interagem. Tais forças, por sua vez, não se restringem a um único campo, elas incluem elementos orgânicos e psicológicos. O sofrimento psíquico em relação à dor física que este paciente na qualidade de enfermo e o trabalho do analista no contexto hospitalar possam intervir no aspecto psicológico em torno do adoecimento e o lugar que ocupa de escuta flutuante perante a subjetivação da dor física e psíquica deste sujeito na busca do surgimento do significante para clarificar o inconsciente do qual o senhor é sujeito.
Palavras-chave: hospital, paciente hospitalizado, dor física e psíquica, analista.
Abstract: Este artigo surgiu do interesse de melhor compreender a realidade do exercício do analista em hospital com paciente hospitalizado em relação à dor física e psíquica, que ao distinguir a dor na dimensão biológica com a doença orgânica e a dor psíquica que é o reconhecimento das causas psíquicas das doenças orgânicas. A dor denuncia uma alteração no equilíbrio das relações de tensão entre um campo de forças que interagem. Tais forças, por sua vez, não se restringem a um único campo, elas incluem elementos orgânicos e psicológicos. O sofrimento psíquico em relação à dor física que este paciente na qualidade de enfermo e o trabalho do analista no contexto hospitalar possam intervir no aspecto