Viagra
O século XXI trouxe mudanças significativas para a vida do homem e da sociedade. E com isso, diferentemente do século XX do qual nossos pais e avós foram criados, conquistamos uma maior liberdade de expressão. Essa árdua batalha trouxe o lado positivo de pais, filhos e netos também terem uma conversa sobre relações sexuais, e é neste tópico que observamos uma mudança na atitude de jovens e adultos. O homem sempre afirmou que ao possuir um bom relacionamento na cama com seu/sua parceiro (a) assegurava a sua virilidade. Portanto, em um mundo cada vez mais competitivo o Sildenafil, disponível desde 1998, se tornou constantemente utilizado por diversas finalidades tanto para o tratamento de disfunção erétil quanto para a hipertensão arterial pulmonar. Porém, nessa constante disputa testemunhamos o excesso do uso da pílula, comumente conhecido como Viagra, de maneira determinante para evitar qualquer problema do qual possa afetar a virilidade do homem durante a relação sexual. Seu extensivo uso na maior parte dos casos se deve a um uso recreacional, isto é, sem uma recomendação médica, e sim, apenas por questões pessoais como aumentar o libido e melhorar a desempenho sexual. O principal mecanismo, após a sua ingestão, é a vasodilatação periférica, com destaque para o tecido erétil do pênis. O medicamento só começa a agir entre 30 a 60 minutos após o consumo e seu efeito pode durar por até 4 horas. Do ponto de vista psicológico, o uso recreacional é aceito na área médica desde que haja um acompanhamento médico e farmacêutico, pois é necessário um aviso proeminente dos efeitos colaterais e das contra-indicações. Os efeitos colaterais são dores de cabeça, distúrbios visuais, congestões nasais, além de raros casos como ataques cardíacos, perda auditiva e derrame. Já as contra-indicações são quando administrado com outros remédios que possuem nitratos, pessoas portadoras de insuficiências renal e hepática, hipotensão, entre outros.