A influência do darwinismo na arqueologia
Palavras-chave: Evolução; Seleção natural; arqueologia.
Introdução:
Até meados do séc. XIX, a arqueologia ainda não tinha sido estabelecida como uma disciplina. A arqueologia teve uma grande ajuda no seu começo devido a grandes pensadores do séc. XIX, tais como Charles Darwin. A ideia filosófica da evolução, de que a terra na sua forma presente da Terra e os seus habitantes se desenvolveram ao longo dos tempos e não através de um único ato, foi primeiro teorizada por filósofos gregos. Ao escrever o livro The origin of Species, é muito provável que Charles Darwin tenha tido uma grande influência das teorias de Charles Lyell da área da geologia. É certo que Charles Darwin, com a sua teoria evolucionista, revolucionou o pensamento científico e grandes cientistas seguiram a sua teoria. A sua teoria também influenciou em grande escala a arqueologia.
O conceito de evolução:
Esta ideia encaixou bem com os achados de um grande estudioso do séc. XIX, Charles Darwin (1809-1882), cujo trabalho fundamental, em The Origin of Species, publicado em 1859, estabeleceu o conceito da evolução como a melhor explicação para a origem e o desenvolvimento de todas as plantas e animais. A própria ideia de evolução não era novidade – antes disso, outros estudiosos tinham sugerido que os seres vivos sofreram mudanças ou evoluíram ao longo do tempo. O que Darwin demonstrou foi como esta mudança ocorreu. A chave para este mecanismo foi, pelas palavras de Darwin, “seleção natural”, ou a sobrevivência dos mais aptos. Na luta pela existência, os indivíduos de uma determinada espécie, mais adaptados ao meio ambiente, sobreviveriam (ou seriam “naturalmente selecionados”), e os menos adaptados morreriam. Os indivíduos que sobreviviam, transmitiam as suas características vantajosas aos seus descendentes, e gradualmente, estas características mudavam até que novas espécies emergiam. Este era o processo da evolução.