Origem, evolução, diversificação e biologia do desenvolvimento humano.
A história evolutiva do homem é composta de mudanças e adaptações comportamentais e anatômicas. Os padrões de alteração ambiental e do desenvolvimento comportamental são, portanto, partes da história da evolução da nossa espécie. O primeiro está gravado no registro geológico e paleontológico, o segundo nos restos materiais que constituem a base da arqueologia. Os humanos se tornaram o que são através de uma aprendizagem intensa das habilidades de sobrevivência e costumes sociais que os diferenciam em grande parte dos outros animais (LEAKEY, 1997).
A evolução da espécie humana é apenas mais uma dentre as milhões de espécies que evoluíram com o passar do tempo, e tem habitado este planeta. Para tentar compreender a evolução do bicho homem e dos hominídeos como um todo é necessário considerá-la sob o ponto de vista da evolução da vida em geral (FOLEY, 1993).
Os caminhos percorridos pelo homem moderno, assim como sua origem, são pontos primordiais de muitas pesquisas no mundo todo. Os achados em arqueologia e paleontologia traçam as possíveis migrações populacionais que ocorreram ao longo da história.
Na busca das origens é preciso, no mínimo, estar interessado no comportamento e na organização social de nossos ancestrais. Infelizmente, ao contrário dos ossos o comportamento não pode ser fossilizado; e foi apenas depois do advento da tecnologia durante a evolução que os artefatos e abrigos passaram a oferecer as primeiras pistas sobre o assunto (LEAKEY e LEWIN, 1980).
Pesquisas que instigam a imaginação, realizadas recentemente, permitiam a utilização dos fósseis para obter discernimento sob aspectos da biologia dos ancestrais humanos extintos de uma maneira imprevisível há poucos anos (LEAKEY, 1997).
Com o surgimento da genética, no início do século 20, pode-se ter uma nova ideia sobre a evolução humana, analisando-se o DNA e as proteínas que o compõem. A partir da década de 70, houve uma aliança genética com a arqueologia e a paleontologia na