Viagra
Introdução
A impotência tem sido o termo tradicionalmente usado para definir a incapacidade de obter e manter ereção satisfatória para levar a cabo ato sexual. Disfunção erétil (DE) é o termo médico atualmente mais aceito para definir tal condição. É importante reconhecer que a disfunção erétil pode estar presente mesmo quando o desejo e o orgasmo (ejaculação) estejam presentes. É um dos principais males enfrentados pelo homem moderno e está, segundo especialistas, aliado a vários fatores do cotidiano: conforme Gomes (2005), esta condição atinge cerca de 150 milhões de homens no mundo, dos quais apenas 20% estão em tratamento. No Brasil, estima-se que 15 milhões de homens tenham algum grau de disfunção erétil (DE). O risco aumenta com a idade e está associado ao diabetes, doenças cardiovasculares, problemas urinários, tabagismo e depressão.
O uso de medicamentos para tratamento da impotência sexual ou DE tem sido muito comum ao longo da história da humanidade. Inúmeras fórmulas, plantas e alimentos potencialmente afrodisíacos foram usados com o objetivo de promover uma melhor relação sexual, geralmente com o intuito de obter uma ereção satisfatória. Na medicina moderna, com o melhor entendimento da fisiologia da ereção, novas possibilidades terapêuticas surgiram, mas, o presente trabalho tem como objetivo focar a ação do Viagra (Sildenafil) na DE.
Provavelmente o avanço mais importante no tratamento da disfunção erétil nos últimos anos deu-se em março de 1998, quando o FDA (Food and Drug Administration – EUA) aprovou o uso de uma nova forma de terapia oral, o citrato de sildenafil, um inibidor da fosfodiesterase tipo V, agindo portanto com bastante especificidade no músculo liso dos corpos cavernosos. (SHARLIP, 1998).
Metodologia Este trabalho foi elaborado a partir de uma revisão da literatura nas bases de