Verticalização
Segundo pesquisa do IBGE (2010), hoje, 1 em cada 10 brasileiros mora em prédios, um dos motivos pode ser segundo pesquisa o crescimento de pessoas que preferem morar sozinhos e por motivos até de segurança escolhem prédios.
Segundo reportagem do jornal Estadão (2011) outros motivos para o crescimento de construção de prédios também se dá ao aumento da renda, do emprego e do crédito. Morar em prédios também se transformou em status, símbolo de prosperidade. Além disso, a falta de terrenos nas grandes metrópoles levou o mercado imobiliário a novos endereços, seja para construir prédios para famílias de baixa renda ou para erguer torres neoclássicas nos moldes paulistanos.
Com base nesses dados, leituras de dois artigos acadêmicos e pesquisa de campo realizada em alguns prédios no centro de Campinas neste ensaio serão abordados o processo de verticalização de Campinas e suas consequências.
Verticalização de Campinas segundo autores estudados:
Os dois autores Ferreira (2006) e Dezan (2007) tratam em seus textos do processo de modernização e a historia do processo de verticalização em Campinas, São Paulo.
O primeiro trata esse processo de verticalização como um marco histórico para Campinas o segundo trata a verticalização como um marco da cidade e que esse processo ajudou e continua ajudando Campinas a se tornar uma cidade “moderna”.
Segundo Ferreira, em Campinas o primeiro prédio foi feito pelo engenheiro Lix da Cunha que projetou e construiu em 1935 o primeiro edifício com o nome de Sant’ Anna na esquina da Barão de Jaguará, Campinas tinha 129 mil habitantes e começou então a sofrer uma forte evolução industrial. Os primeiros prédios tinham lojas no andar térreo e salas comerciais.
Segundo Dezan (2007, p. 159) a implantação do Plano de Melhoramentos Urbanos também propiciou a verticalização das edificações principalmente na área central, no primeiro período de 1935/1944:
“Tem-se o início do processo de verticalização campineira. São