verticalização e horizontalização
“A indústria têxtil nordestina tem avançado no sentido da sua verticalização produtiva, principalmente no contexto da cadeia produtiva fiação e tecelagem. Contudo a integração desta com a indústria de confecção não é considerada satisfatória [...]”(BANCO DO NORDESTE, 1999:35)
De acordo com Porter (1986), a integração vertical nada mais é do que combinar vários processos de produção, distribuição, vendas ou outros processos tecnologicamente distintos dentro de uma mesma empresa. Outra definição aponta para o fato de uma empresa agregar diversas fases de sua cadeia produtiva, aumentando assim o número de produtos ou processos intermediários para uso próprio.
O reinado da produção em massa e, consequentemente, da empresa integrada verticalmente foi de certa forma duradouro, (mais ou menos até as décadas de 70/80), pois os baixos custos obtidos pelas empresas com as economias de escala estimularam as pessoas a consumirem produtos que até então eram muito caros.
A integração vertical, porém, possui custos administrativos elevados e caracteriza-se por ser uma estratégia complexa e de risco.
CAMPOS, Mabel J. C.; CAMPOS, Luís H. R. e MOUTINHO, Lúcia M. G..Reestruturação Produtiva e Qualidade do Emprego Formal na Indústria Têxtil: um estudo comparativo entre as regiões Nordeste e Sul. Disponível em: Acessado em 14/04/2014. Porém, o elevado número de atividades realizado internamente acarretou problemas gerenciais devido ao aumento do porte da empresa, e atividades não ligadas diretamente ao negócio principal, com consequências para a perda da