Variações linguísticas
O texto sobre os discursos nas entrevistas extraídas das publicações editoriais e veiculações na web que mostram que os recrutadores fala em relação aos espaços institucionais do trabalho, especificamente nos processos de recrutamento e seleção de pessoal.
Os recrutadores tem os “pés” fincados na concepção tradicional de língua e gramática. Este sistema comunicativo está, ao alcance de uma parte reduzida dos integrantes de uma comunidade, e que é um sistema associado ao patrimônio cultural definido como valores, fixados na tradição escrita.
Neste estudo os termos norma culta, norma padrão, variedade de prestígio são usadas como sinônimos. Com isto a linguagem é totalmente desvinculada da sociedade que produz e estabelece uma escala que fixa valor a ela e não reconhece o elo entre o linguístico e o social. Assim nega-se a função social da linguagem e não se tem a mesma como fundamento a linguagem a linguagem como lugar de constituição das relações sociais, onde efetivamente os falantes se tornam sujeitos.
Esta imagem já está cristalizada em nossa sociedade, e existem fatos em relação à língua que não podem ser mascarados, sem que essa atitude seja reveladora. A língua não existe em si mesma; não é uniforme. A língua não é igual em dois tempos diferentes. Certas sociedades tem a atenção extremamente exagerada que se dispenda a ela, pelo trabalho de normalização e/ou incorporação; em torno das virtudes dessa variedade é a própria língua.
Não podemos deixar de citar a importância das práticas escolares que contribuíram expressivamente para a solidificação dessa distorção, já que o uso da língua na escola que evidencia mais claramente as diferenças entre os grupos sociais e que gera discriminações e fracassos. Os alunos de camadas populares com variantes linguísticas sociais provocam