Variações Linguisticas
VARIAÇÃO DIATÓPICA
A VARIAÇÃO DIATÓPICA pode ocorrer, com sons diferentes (DIATÓPICA FONÉTICA), também com palavras diferentes (DIATÓPICA LEXICAL), ou em toda frase (DIATÓPICA SINTÁTICA), em regiões ou locais diferentes.
Ex. Em Curitiba – PR, os jovens chamam de “PENAL” o estojo escolar para guardar canetas e lápis; no Nordeste, é comum a palavra “CHEIRO” para representar um carinho feito a alguém o que em outras regiões se chamaria de “BEIJINHO”. Aqui no Nordeste conhecemos a “MACAXEIRA”, também conhecida como “MANDIOCA” ou “AIPIM” em outras regiões.
A imagem evidencia as diferenças de uma mesma língua em lugares distintos.
As diferenças regionais proporcionam nomes diferentes aos mesmos produtos ou lugares. VARIAÇÃO DIASTRÁTICA
A VARIAÇÃO DIASTRÁTICA é subordinada ao nível socioeconômico e cultural do indivíduo. Quanto mais estudo tiver, mais bem trabalhadas serão suas frases. Quanto mais livros ler, mais cultura terá. Quanto mais exemplos tiver de seus pais e professores, mais facilmente se comunicará com os demais.
Frases como Naonde a gente podemos ponhar esse troço aqui? ou como Houveram menas percas não são ouvidas em um ambiente em que estejam professores, médicos, cientistas, advogados, etc. São frases comuns a quem não teve oportunidades para ascender a estratos sociais mais privilegiados.
A variação diastrática, como também ocorre com a diatópica, também pode ser fonética, lexical e sintática, dependendo do que seja modificado pelo falar do indivíduo: falar adevogado, pineu, bicicreta, (DIASTRÁTICA FONÉTICA). Usar presunto no lugar de corpo de pessoa assassinada (DIASTRÁTICA LEXICAL). E falar Houveram menas percas no lugar de Houve menos perdas (DIASTRÁTICA SINTÁTICA)
A imagem evidencia as diferenças sociais, e sua influência na linguagem escrita.
VARIAÇÃO DIAMÉSICA
VARIAÇÃO DIAMÉSICA é aquela que estuda as diferenças entre a língua falada e língua escrita. Por exemplo, com a