varejo 2010
O texto Varejo 2010 nos trás algumas observações interessantes, no que diz respeito a algumas suposições feitas na década de 90, a respeito do varejo 10 anos depois.
Como podemos observar nos dias atuais várias dessas previsões se concretizaram. O autor escreve que haveria uma tendência nos fornecedores de se tornarem também varejistas, com foco no consumidor final, utilizando-se do marketing direto e também da internet. Como um forte exemplo disso temos as lojas de fábrica, que além de atenderem os varejistas, atendem também a pessoa física, na quantidade desejada.
Outro acerto do texto se refere ao desafio de satisfazer as necessidades dos clientes, uma vez que estes se tornariam cada vez mais exigentes, e o atendimento se tornaria muito peculiar. Atender bem ao cliente, entregar o que ele pediu, como e quando pediu, realmente se tornou um grande diferencial no mercado.
As características demográficas e sócio-econômicas, segundo o texto, não deixariam de influenciar o consumo, porém, a mídia e o marketing, teriam forte influência sobre o comportamento do consumidor, o que é notório atualmente. O que talvez o autor não previa é que o consumo se tornaria tão compulsivo e que as próprias industrias e empresas também, de certa forma, induziriam ao consumo, produzindo produtos com menor vida útil e lançado “moda” com alta freqüência, tornando o produto anterior obsoleto, alimentando esse ciclo vicioso de consumo.
Com todas essas mudanças, tornou-se necessário entender o comportamento do consumidor, como citado no texto, podemos perceber que conhecer e analisar os hábitos dos consumidores é uma necessidade para estar à frente da concorrência e se manter no mercado. Isso se faz hoje, em sua maioria, através de pesquisas de marketing, que servem de subsídio para os varejistas na tomada de decisão, adaptação a demanda, e adequação do seu produto ao gosto do cliente.
Há alguns equívocos no texto, o autor prevê que o comercio eletrônico não teria um