Valores
A formação dos valores individuais é um processo evolutivo que sofre ao longo do tempo diversas formas de influencias. Pois é no contexto cultual de uma determinada sociedade (valores morais) que nos vamos selecionando nossos valores a partir de exemplos pessoais de destaque na comunidade, na família, etc, a partir de experiências pessoais, desenvolvimento cognitivo e amadurecimento cerebral.
Os valores vão se fixando independente se o referencial é positivo ou negativo. Por ex. alguém que vivenciou uma guerra valoriza a paz, etc.
Os valores individuais não são escolhidos eles se fixam a partir de nossa interação na comunidade e não depende de uma vontade consciente do individuo. Por isso a maior parte das pessoas (senso comum) não tem consciência dos valores que regem sua vida.
Os valores se tonam aparentes quando necessitamos justificar determinada posição, ai eles se tornam conscientes. Eu não consigo, racionalmente, mudar meus valores, minha forma de ver o mundo, pois minha história marcou meus valores. Ao longo da vida vamos mudando nossos valores para melhor ou para pior, diante das opções e escolhas que vamos fazendo. O valor é diferente de crença, pois ele é aquilo que rege o comportamento do dia a dia, das escolhas que fazemos entre as escolhas/possibilidades que nos temos é que definimos nossos valores.
Se tivéssemos que viver de forma diferente de nossos valores, com certeza, nossa vida ia perder o sentido, o interesse, seria uma vida triste, incompleta e angustiante.
Para o filosofo Kierquegaard a “angustia é a condição fundamental do homem diante do mundo, diante do possível, fruto da liberdade.”
Os valores nos definem, pois são eles que nos orientam em todas as nossas escolhas.
Quando analisamos o comportamento alheio, às vezes, notamos escolhas que são verdadeiros absurdos, irracionalidades. Isso acontece por que elas têm a ver com os valores que estão em jogo, daí as nossa dificuldades de entender as