Valores
Durante a segunda infância, as habilidades linguísticas progridem rapidamente, com enriquecimento constante do vocabulário, através do rápido mapeamento. O uso de metáforas também é comum, bem como de preposições; com diferenciação do eu, você e nós. O uso de frases mais longas e complexas, conjunções e artigos são crescentes aos seis anos de idade. Há a inserção da pragmática para enriquecimento da fala socializada.
A fala privada corresponde de 20 a 60% do que as crianças falam nesse período. Piaget a considerava uma forma egocêntrica; porém, o psicólogo Vygotsky considerava que a fala privada ajuda as crianças a integrarem o pensamento com a linguagem, aumentando sua ocorrência nos primeiros anos escolares, e regredindo progressivamente. Pesquisas apoiam o ponto de vista de Vygotsky, confirmando que a fala privada é estimulada pela experiência social.
É comum nesta fase que algumas apresentem atraso no desenvolvimento da linguagem, o que pode levar a consequências cognitivas, sociais e emocionais. A rejeição social prejudica ainda mais o desenvolvimento linguístico, interferindo até mesmo na autoestima da criança.
Durante a segunda infância, as crianças mostram aperfeiçoamento significativo na atenção e na velocidade e eficiência com a qual processam informações. Tais avanços permitem progressos cognitivos, particularmente na memória. Os pré-escolares tendem a lembrar-se mais de coisas que fizeram do que as que viram. Outra característica dessa fase, é que as habilidades de reconhecimento sobressaem-se sobre as de recordação, que melhoram com a idade.
A inteligência é capaz de afetar o desenvolvimento da memória e da linguagem, sendo medida através de dois métodos:
Medidas Psicométricas Tradicionais: os testes psicométricos consistem de perguntas ou tarefas, divididas em categorias verbais e de desempenho, que indicam o funcionamento cognitivo.
Testes recentes de Potencial Cognitivo.