Valores
Actualmente, deparamo-nos com diversas situações que nos levam a reflectir um pouco acerca do estado do nosso mundo e da nossa sociedade. Cada dia que passa, os valores parecem estar a desaparecer. Aquilo que antigamente era muito valorizado, agora parece-nos indiferente. Valores como a família, a religião ou amizade, que eram outrora muito importantes, são agora substituídos por jogos de computador, telemóveis, pela diversão. Vivemos numa época que aceita como dado adquirido que os valores estão em crise. Em todas as épocas sempre surgiram vozes a manifestar posições idênticas. A nossa, neste ponto, parece ter assumido que se terá atingido uma crise generalizada: não existem, actualmente, critérios seguros para distinguir o justo do injusto; o bem do mal; o bonito do feio. Tudo é relativo, subjectivo. Já não existem valores. Tudo depende das circunstâncias e dos interesses em jogo. Há uma maior percepção desta crise que se exprime em aspectos como: no aumento do consumo de drogas, no aumento da criminalidade, na degradação dos modelos e nas relações familiares, etc. A família é onde, em princípio, qualquer ser humano adquire os seus primeiros valores. Ora as estruturas familiares estão em crise, o que se reflecte, por exemplo, no aumento dos divórcios, no aparecimento do casamento gay, etc. Por tudo isto, muitos países manifestam cada vez mais dificuldade em elegerem um conjunto de valores que considerem fundamentais na educação das crianças. Além do supra referido, um dos factores também determinante na sociedade actual é o desenvolvimento dos media. Através da televisão, do cinema, das revistas, da Internet…, o cidadão observa tudo aquilo que poderia usufruir e que a vida “lhe nega”. As pessoas ficam frustradas ao saber que poderiam ter uma vida melhor e não a têm. Frustração que poderia ser evitada se não houvesse tanta informação. O que parece estar a acontecer, actualmente, na nossa sociedade é que os comportamentos, as