valores
São guias da ação humana;
Orientam as nossas escolhas e representam o que é preferível.
A relação dos seres humanos com o Mundo não é uma relação de indiferença, pois o Homem aprecia, mede e avalia a importância que a realidade tem para si.
Características dos valores
Os valores têm 3 características principais:
a) A polaridade: Todo o valor enfrenta um contravalor, positivo ou negativo. (bom/mau, belo/feio, justo/injusto).
b) São hierarquizáveis: Trata-se de reconhecer que há valores que têm maior importância do que outros.
c) A diversidade: É possível classificar os valores considerando a sua pluralidade ou diversidade.
4Juízos de facto e juízos de valor
Os juízos de facto distinguem-se claramente dos juízos de valor.
Os juízos de facto:
São descritivos pois descrevem um facto ou situação tal e qual como ela é;
São verificáveis porque aquilo que se afirma ou nega neles pode ser comprovado;
São unânimes/consensuais uma vez que não são objeto de discussão;
São objetivos porque não dependem da avaliação do sujeito.
Os juízos de valor:
São opinativos porque exprimem uma apreciação de um facto ou situação,
Não são falsos nem verdadeiros;
Não são empiricamente verificáveis;
Muitas das vezes não são consensuais; permitem evidenciar os diferentes valores e valoração (valores éticos, estéticos, religiosos e etc.).
A questão dos critérios valorativos O que dá valor ao valor?
Um critério valorativo é um princípio geral que, quando aplicado a uma situação prática e particular, permite identificar e justificar algo como valioso.
Assim, se considerarmos que os valores são impensáveis sem o sujeito humano e que as propriedades do objeto só são valiosas em função dele, podemos dizer que as “coisas” são valiosas porque vão ao encontro das necessidades do sujeito.
Mas as necessidades que o ser humano experimenta não se encontram todas ao mesmo nível. Abraham Maslow (1908-1970),