Validação de um protocolo rápido para extração de dna vegetal
Manuella Maria Silva Santos¹, José Manoel Wanderley Duarte Neto¹, Péricles de Albuquerque Melo Filho², Carliane Rebeca Coelho Silva³, Claudia Cristina Ferreira de Souza 4 , Estella de Melo Cavalcanti4 , Roseane Cavalcanti dos Santos5
Introdução
Nas atividades de rotina em um Laboratório de Biologia molecular, a qualidade e a integridade do ácido nucléico obtido são imprescindíveis para garantia de sucesso nas pesquisas envolvendo estudos genômicos, ensaios de PCR e confirmação de genes ou transcritos por meio de Southern ou Northern blots. [1] Atualmente existe no mercado uma série de kits apropriados para este fim, os quais, embora tenham boa resolução, têm custos elevados o que limita sua aquisição por vários laboratoristas. Os componentes destes kits, contudo, são, na maioria das vezes soluções de rotina, usados no cotidiano dos laboratórios, com pequenas modificações. Porém, como são feitos em escala comercial, o grau de pureza dos reagentes é ma is elevado. Para extração de DNA, a grande parte destes kits adota lise alcalina, seguida de purificação por meio de repetidas lavagens com etanol e degradação de polissacarídeos e proteínas com uso de clorofórmio ou fenol. O tempo médio de obtenção fica em torno de 1h e meia. Com intuito de desenvolver um protocolo simples, de baixo custo e rápida execução foi procedido uma série de ensaios de extração de DNA vegetal, baseando-se no protocolo descrito em Dellaporta e colaboradores, com modificações.[2] Neste trabalho descrevem-se os passos metodológicos do protocolo desenvolvido e sua validação tendo como referencial o DNA das culturas de algodão e amendoim.
de ß-mercaptoetanol, pré-aquecido a 65 ºC/10 min. adicionando-se o pó da amostra. - Verte-se a mistura 10 vezes, adiciona-se 20 µL de SDS 20% e verte-se por mais 10 vezes. - Incubam-se as amostras a 65 ºC por 20 min. adicionando-se, a seguir, 100 µL de Acetato de potássio 5M. - Vertem-se as