Movimentos feministas

Desde os tempos remotos existem diferenças sociais entre homens e mulheres, seja nas sociedades patriarcais, na qual o homem era o chefe da família, seja nas sociedades matriarcais, em que a mulher comandava o núcleo familiar. Mas, infelizmente diferenças sociais extremas entre homens e mulheres ainda existem. Um exemplo ilustrativo é a situação vivenciada no Afeganistão, em que as mulheres são punidas pelas ações mais banais imagináveis[1]. Mas não é preciso ir tão longe para encontrar tais diferenças. No Brasil, estas questões existem, ainda que em intensidade infinitamente menor. É neste contexto que vale a pena relembrar alguns dos movimentos feministas que marcaram a história pela luta da igualdade entre homens e mulheres. Primeiramente, versaremos sobre um dos mais conhecidos ícones do movimento feminista, que é representado pela data “08 de março”. Muitos desconhecem a origem deste fato histórico, e outras mulheres se lembram deste dia somente para ganhar flores, presentes, chocolates, como se fosse mais uma data festiva qualquer. Todavia, esta data tem como pano de fundo a triste história de um grupo de mulheres que lutava pela redução da carga horária e melhores salários[2] em uma fábrica em Nova Iorque. A resposta aos protestos veio com um incêndio supostamente acidental em que mais de 100 (cem) mulheres morreram[3]. Voltando para a história brasileira vale a pena notar a ilustre colaboração de Bertha Lutz. Esta brava mulher-cidadã[4] teve um papel importante na luta pelo direito das mulheres, pela ampliação do prazo de licença maternidade para 03 (três) meses, assim como pela redução da jornada de trabalho e o tão almejado direito a voto. Em 1945, as mulheres brasileiras votaram pela primeira vez, mas atualmente em alguns países, elas ainda não têm este direito. Nos países do Oriente Médio até os dias de hoje, as mulheres não podem votar.[5] Portanto mesmo que perante a ONU ou dentro dos vários ordenamentos jurídicos