Utopia

UTOPIA

A organização da sociedade proposta por Thomas Morus nos remete a uma organização perfeita onde os homens tem compromissos entre si e onde a preocupação com o material é mínima bem como a ocupação do tempo faz com que as pessoas teriam como preocupação ser pessoas em todos os sentidos. Ele tecia críticas á sociedade inglesa da época e à nossa sociedade hoje propondo um ideal de sociedade feliz.
Ao apresentar os dados de Utopia, Morus nos faz questionar sobe nossa própria existência. Somos cúmplices de um sistema que oprime os menos favorecidos, as minorias ideológicas e religiosas, entre outras, objetivando a majoração da lucratividade, saciando uma espécie de compulsão pela arrecadação de bens valiosos, poder e status, que nos faz perder cada dia mais tempo de nossas vidas com o trabalho.
Geramos, dessa forma, desigualdades que se apresentam sob forma de consequentes patologias sociais. É certo que nesse tocante nos afastamos do ideal natural de felicidade, pois imputamo-nos a penosa missão de resolver problemas que, não fosse nossa contribuição, não existiriam. Além de não termos tempo para desenvolver outra atividade que não a laboral.
Para os utopianos tudo era bem comum, a propriedade privada inexistia, assim como o dinheiro. Não precisavam pagar pelo que usufruíam, pois tudo existente na ilha não era senão fruto do trabalho de todos, destarte não existiria lógica em se cobrar por algo que o próprio comprador haveria produzido. Sendo grande a massa produtiva, todos trabalhavam única e exclusivamente o necessário para a manutenção da ordem, sobrando tempo suficiente para lazer e evolução espiritual dos nativos.
Lógica só possível de ser aplicada pela elevada posição moral dos que ali viviam, pois nenhum cidadão se valia da inexistência de valor para acumular produtos, recebiam exatamente o que fosse necessário, com a certeza de que dessa forma nunca faltaria nada a ninguém, existe nessa relação o sentimento de segurança que acarreta na