UTOPIA
O autor divide o Livro Segundo em oito subtítulos, são eles: Das Cidades da Utopia e Particularmente de Amaurota, Dos Magistrados, Das artes e dos ofícios, Das relações mútuas entre os Cidadãos, Das Viagens dos Utopianos, Dos escravos, Da guerra e Das religiões da Utopia.
O autor começa destacando a ilha de Utopia, e seu maior exemplo de cidade é Amaurota, que pode ser considerada a capital e que em nada se difere das outras cidades, com ruas e praças largas. As casas são de todos e eles se mudam a cada 10 anos. Todos os moradores aprendem o ofício da agricultura, se vestem iguais e são proibidos de ficar no ócio.
A cidade é composta por famílias, aos 18 anos é dado um esposo (de 22) a mulher e ela passa a morar com a família do marido. Em cada família, o mais velho é o responsável por todos, em casos de famílias muito grandes elas são realocadas para outras cidades. A cada quarteirão há um mercado com tudo necessário a vida e não se paga nada pelos produtos. As refeições são feitas no palácio dos filarcas e os escravos (prisioneiros de guerra) cuidam do trabalho mais pesado. Eles abominam a guerra, mas estão sempre preparados.
A política é definida da seguinte forma: trinta família elegem um filarca todo ano, dez filarcas obedecem a um protofilarca e mil e duzentos filarcas elegem um príncipe, que tem principado vitalício, mas que a qualquer momento pode ser deposto se suspeito de tirania.
Os utopianos precisam avisar quando precisam viajar. Os deputados fazem uma regulação econômica pra saber qual região precisa de mais recursos que as outras. Nas ciências e filosofia eles não perdem para os Europeus. Sua filosofia de vida prega a felicidade, respeito, assim também como a religião prega a bondade.