USOS DE RMN
A ressonância magnética nuclear (RMN) é empregada hoje como um poderoso instrumento na química, biologia, física, medicina, além de novas áreas como na chamada informação quântica.
O uso mais conhecido é na medicina, onde a RMN é utilizada como uma técnica de diagnóstico que utiliza um campo magnético para produzir imagens das estruturas localizadas no interior do corpo. Durante uma RMN, o corpo encontra-se envolvido por um campo magnético muito potente e sujeito a pulsos de ondas de rádio. A máquina cria uma imagem com base na forma como os átomos de hidrogénio no seu corpo reagem com o campo magnético e com as ondas de rádio. Os sinais da RMN podem proporcionar várias imagens de múltiplos “cortes” de um órgão ou de parte do corpo. O computador da RMN pode combinar estes cortes de forma a produzir imagens tridimensionais.
Também existe um campo da biologia estrutural, chamado RMN de proteínas, no qual se utiliza espectroscopia RMN para obter informação sobre a estrutura e dinâmica das proteínas. As técnicas de RMN utilizam-se de forma rotineira no âmbito acadêmico e na indústria de biotecnologia.
Na área da agricultura, a RMN de 13C no estado sólido de amostras intactas de solo é usada para avaliar o estoque e a qualidade da matéria orgânica do solo. Além de usos na agricultura, também há áreas de pesquisa que estudam o uso de espectroscopia de RMN para a avaliação química do petróleo.
Por fim, pode-se dizer que a ressonância magnética nuclear tem grande aplicação nas análises químicas de produtos (conhecida como espectroscopia de RMN), em química orgânica, para o estudo estrutural de compostos orgânicos e organometálicos, e na medicina moderna em exames que ajudam no diagnóstico de várias doenças.