Uso de preposição
Temos ciência de que alguns verbos, levando em consideração o contexto em que são empregados, ora se classificam como transitivos diretos, ora como transitivos indiretos e, por essa razão, provavelmente por algum descuido ou até mesmo por falta de conhecimento por parte do emissor, o uso das preposições deixa a desejar, tendo em vista o padrão formal que rege a língua. Dessa forma, de modo a evitarmos alguns erros, vejamos alguns casos relevantes:
* Aqueles são os rapazes que as garotas gostam.
Analisando a transitividade do verbo gostar, concluímos que o discurso precisa ser reformulado, tornando-se assim materializado:
Aqueles são os rapazes de quem as garotas gostam.
* Essa é a amiga que confio.
Ora, quando confiamos, confiamos em alguém. Portanto, por que não dizermos:
Essa é a amiga em que confio.
* Este é o livro que me refiro.
É simples, sempre quando nos referimos, fazemos referência a algo ou a alguém. Portanto:
Este é o livro a que me refiro.
* Eis a chance que eu precisava.
Acreditem! Quem precisa, precisa de algo ou de alguém. Logo, observemos:
Eis a chance da qual eu precisava.
Não somente tais exemplos, mas também vários outros, ilustram o caso em questão. Por isso, devemos estar bem atentos quanto à transitividade verbal, para atribuirmos ao verbo a regência