uso de animais em pesquisa cientificas
Amanda Gabriela Santos de Moura
UTILIZAÇÃO DE ANIMAIS EM PESQUISAS CIENTIFÍCA
PATOS DE MINAS
2013
Amanda Gabrielly Barretto da Silva
UTILIZAÇÃO DE ANIMAIS EM PESQUISAS CIENTIFÍCA
Dissertação apresentada ao primeiro período de Biotecnologia – Curso de Graduação de Instituto de Genética e Bioquímica da Universidade Federal de Uberlândia
PATOS DE MINAS
2013
Sumário
1 INTRODUÇÃO
1.1Utilização de Animais em Pesquisa Científica
A justificativa moral para o uso de animais em experimentações científicas fundamenta-se na diferença destes em relação ao ser humano. Porém a validade dos resultados das pesquisas depende do quanto estes são similares ao ser humano. Tal paradoxo torna claro o âmago da questão, relacionada à moralidade da própria natureza humana.
Conforme evidenciam as pinturas rupestres, desde os tempos pré-históricos o homem observa os animais com a intenção de aprender sobre suas características e obter vantagens. Da Grécia antiga, parte da coleção Hipocrática (400 a.C.) e do trabalho de Aristóteles (384-322 a.C.) versam sobre estudos realizados em animais. Claudius Galenus de Pergamum (conhecido na língua inglesa como Galen) (129-200 a.C.), físico, é considerado o primeiro a fazer demonstração pública de vivisecção em animais e defender tal prática em criminosos (Paixão, 1999).
Francis Bacon (1561-1626) defendeu a utilidade da vivisseção em animais como meio de aumentar o conhecimento do homem sobre seu corpo. Recomendou evitar a prática em criminosos, por considerar moralmente repugnante. Este foi um argumento antropocêntrico, tipicamente cristão, defendido previamente por Santo Tomaz de Aquino na Suma Teológica (1225-1274), quem identificava a alma apenas em seres humanos e considerava os animais como objetos desprovidos de personalidade ou direitos, servindo somente às necessidades do homem (Ryder, 1989).
Já na Idade