A utilização de animais em laboratórios
O uso de animais com objetivos científicos é uma prática comum que vem sendo empregada desde a Antiguidade, mas para que essa prática seja aceitável do ponto de vista ético e exponha resultados eficazes, é dever do especialista a consciência de que o animal que está sendo utilizado como cobaia é um ser vivo e como tal possui instinto, além de ser sensível à dor.
Para a utilização ética desses animais em pesquisas, existem leis que orientam como devem ser os procedimentos para que não haja sofrimento e não venha a trazer danos aos animais.
De acordo com a lei nº 11.794, de 8 de outubro de 2008, o uso de animais em atividades de ensino e pesquisa é autorizado no Brasil. Cabe ao Concea (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animais), regulamentado pela mesma lei, zelar pelo cumprimento das normas relativas à utilização humanitária dos animais, além de estabelecer quais instituições podem fazer os testes e monitorar o desenvolvimento de novas técnicas que reduzam a utilização dos bichos pela ciência.
Lei Arouca
A Lei Arouca regulamentou a utilização de animais em atividade de ensino e pesquisa no Brasil garantindo a segurança e o controle nos experimentos. Pela lei, está vedada a submissão de animais ao sofrimento físico, medo, estresse, angústia, privação de alimento, abandono ou espancamento. Assim como acontece com os seres humanos nos momentos que precedem qualquer cirurgia, os animais também devem ser anestesiados antes dos procedimentos experimentais.
Em prol dos animais
Ao contrário do que muitos pensam, a pesquisa científica não trabalha só a favor do ser humano, mas dos próprios