Uso da mecanização agrícola
A conservação de forragens é comparada a poupança do agricultor, aonde os alimentos destinados aos animais serão estocados quando houver excesso, para que em tempos de escassez o produtor tenha ao que recorrer e manter a sua rés. As plantas escolhidas para a prática consistem em serem de altos valores nutritivos e plantadas de acordo com a época anual, promovendo uma alimentação balanceada durante todo o ano. (BOLLER, 2002) Para Reis e Moreira, (2001):
A conservação de forragem é uma prática fundamental quando se adota o manejo intensivo das pastagens. A manutenção da oferta de forragem de alta qualidade durante todo o ano, garante o atendimento do requerimento animal e permite aumentar a eficiência da utilização das pastagens diminuindo o risco de degradação das mesmas em decorrência do superpastejo, muitas vezes registrado durante o período de crescimento restrito das forrageiras de clima tropical. A ensilagem e fenação são métodos de conservação de forragens mais empregadas pelos pecuaristas com caracteres distintas, aonde uma complementa a outra. Entretanto, a ensilagem é a mais utilizada no Brasil, pois o seu manejo é de baixo custo e com a utilização de máquinas simples, quando comparado à fenação. (REIS & MOREIRA, 2001) O preparo da fenação consiste na desidratação de gramíneas, aonde toda a quantidade de água existente é retirada com o intuito de ficar totalmente seco, com o objetivo de se ter um maior período de conservação. Na ensilagem usa-se forrageiras, e o seu preparo é diferente; nela é utilizado bactérias para o processo de fermentação anaeróbica. Para Boller (2012), “[...] existem opções que consistem na utilização de ferramentas manuais e trabalho braçal até máquinas altamente tecnificadas, equipadas com robotização, eletrônica embarcada e sistemas de agricultura de precisão. Assim, a colheita, a conservação, o manuseio e a distribuição de forragens conservadas aos animais podem ser operações puramente manuais,