Urografia excretora
Após a descoberta dos raios-x houve uma grande revolução na área da medicina. Com o passar dos anos inúmeros exames de imagem foram criados e aperfeiçoados com o objetivo de melhorar cada vez mais a visualização dos órgãos em condições normais e patológicas no interior do corpo humano.
Apesar dos grandes avanços tecnológicos na medicina com o uso da radiação X para o diagnostico por imagem, o Raio-X convencional não deixou de ser o mais utilizado ou solicitado para o diagnostico inicial.
Porem a imagem radiográfica simples de alguma área do corpo humano deixa a desejar quanto as informação sobre partes moles, por exemplo os órgãos do sistema urinário. A radiografia simples do abdômen fornece pouca informação desse sistema. Os contornos grosseiros dos rins geralmente são mostrados devido à capsula de gordura que os envolve. por esse motivo exige-se a administração de meios de contrastes para que seja visualizado radiograficamente a porção interna do sistema urinário. Esse procedimento radiográfico onde é administrado um meio de contraste para estudo do sistema urinário é denominado Urografia Excretora.
Nos anos 30 um estado de euforia foi atingido quando se desenvolveu o primeiro material de contraste intravenoso seguro, o uroselectan, creditado a Moses Swick, um jovem urologista americano. Daí com a introdução do iotalamato de meglumina, do diatrizoato de sódio e dos derivados de acido triiodobenzóico, nos anos 50 e 60 fizeram com que a Urografia Excretora se tornasse o principal método de diagnostico por imagem urológico.
Com isso o aprimoramento das técnicas e a incorporação da nefrotomografia como parte da rotina orográfica por Bosniak nos anos 70, o aperfeiçoamento interpretativo por parte dos radiologistas bem como a contínua evolução dos meios de contrastes intravenosos iodados contribuíram com que a Urografia Excretora não perdesse essa condição de importante exame urológico.
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