Urografia excretora
Com a introdução, nos anos 50 e 60, do iotalamato de meglumina, do diatrizoato desódio e dos derivados do ácido triiodobenzóico, a urografia excretora (UE) tornou-se oprincipal método de diagnóstico por imagem urológico. Outras modalidades de imagem foram sendo paralelamente desenvolvidas, como a ultra-sonografia (US), a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM), e apesar do seu crescente uso e associações, o exame global ideal do trato urinário ainda é motivo de controvérsia. Nãoobstante, a UE segue sendo extremamente importante para a avaliação de diversas alterações urológicas. Ainda constitui o exame mais adequado para a investigação do sistema coletor.Também é apropriada para a avaliação de anormalidades congênitas, seguimentos cirúrgicos eterapêuticos, e o estudo da função renal.A urografia excretora é um exame radiológico realizado para estudo das vias urinárias,também conhecido como urografia intravenosa. Neste exame são demonstradas as estruturascoletoras dos rins (cálices e pelves), ureteres e bexiga. Possibilita a avaliação do tamanho, doeixo, do contorno e permite a avaliação da função renal. O comprimento do rim depende daidade, sexo e constituição física do paciente, mas geralmente equivale à altura de três ouquatro corpos vertebrais. Rins parcialmente duplicados ou únicos são maiores. Muitas vezesos ureteres não são inteiramente visíveis, apesar. Na incidência em ântero-posterior elesgeralmente aparecem ao longo dos processos transversos, desviam-se lateralmente à altura dasarticulações sacro-ilíacas e penetram na bexiga póstero-lateralmente. A bexiga é avaliadaquanto ao tamanho e ao contorno, que deve ser arredondada e regular, o volume após micção,normalmente é inferior a 100 ml, a impressão prostática ou uterina e a irregularidades daparede interna são mais bem observadas na incidência pós-miccional.
2.0 - INDICAÇÕES CLINICAS
A urografia excretora é indicada para alterações clínicas ou