urografia excretora
No início dos estudos urorradiológicos, dispúnhamos somente da radiografia simples do abdome para a avaliação dos rins e da bexiga. Nos anos 20, uma suspensão de prata coloidal (Collargol) foi introduzida através de injeção retrógrada, numa tentativa de melhorar o exame das vias urinárias. Outros agentes foram subsequentemente tentados, incluindo ar, dióxido de carbono e uma variedade de compostos de metais pesados (AMIS, 1999; BECKER ET AL, 2001)
No início dos anos 30, aconteceu o desenvolvimento do primeiro material de contraste intravenoso relativamente seguro, o Uroselectan®, composto de um único átomo de iodo ligado a um anel piridínico com cinco carbonos. Compostos diiodo foram prontamente desenvolvidos (FRIEDENBERG ET AL, 2000) Ouvir.
Com a introdução, nos anos 50 e 60, do iotalamato de meglumina (Conray®), do diatrizoato de sódio (Hypaque®) e dos derivados do ácido triiodobenzóico, a urografia excretora tornou-se o principal método de diagnóstico por imagem das vias urinárias. Posteriormente, técnicas foram aprimoradas e o aperfeiçoamento interpretativo por parte dos radiologistas, e ainda a contínua evolução dos meios de contraste intravenosos iodados (contraste não-iônico introduzido na prática radiológica em meados dos anos 70), contribuíram para fazer perdurar esse status (AMIS,1999;FRIEDENBERG ET AL,2000;FREITAS ET AL,2001)
Não obstante, a urografia excretora continua avaliando diversas alterações urológicas. Pode avaliar anormalidades congênitas, seguimentos cirúrgicos e terapêuticos e o estudo da função renal (FRIEDENBERG ET AL, 2000; AMIS,1997).
O exame de urografia excretora, também chamado de Pielografia venosa, é ainda um exame radiológico dos mais importantes para o estudo das vias urinárias, mesmo com o advento da tomografia computadorizada, uma vez que possui um custo menor e pode ser realizado em qualquer lugar que possua um aparelho de raio-x.
2. OBJETIVOS
Fazer uma revisão de 214 exames de urografia