Introdução Várias formas de se pesquisar, desenvolver e inovar para comercialização de novos fármacos depende diretamente da inserção, adaptação e compatibilidade de vários excipientes farmacêuticos já existentes. Alguns desses encontram-se no mercado, outros ainda em fase de testes experimentais (CAVALCANTI, 2002). A palavra excipiente tem o significado de agentes, diferentemente de fármacos e pró-fármacos que apresenta uma segurança avaliada e características específicas. Os excipientes apresentam várias propriedades, tais como, auxiliar na preparação, fornecimento de estabilidade física, química e microbiológica ao produto, melhorar a disponibilidade do princípio ativo, garantir a aceitabilidade ao paciente e manter a efetividade do produto, sendo todas essas características relacionadas ao fármaco. (PESSANHA et al, 2012). Os carboidratos ingeridos no cotidiano na alimentação fazem parte de uma fonte nutricional muito eficaz para o homem, animais e bactérias. Esses polissacarídeos têm chamado muito a atenção nas pesquisas para realização de novas formas de liberação prolongada ou controlada de fármacos (CAVALCANTI, 2002). Estes Polissacarídeos têm por sua origem vegetal, como plantas e algas, mas também podem ter origem animal e até mesmo a partir de microorganismo, se apresentando na natureza como uma fonte de alimento de reserva, componentes essenciais na parede das células, e ainda tem a função de revestimento de proteção (CAVALCANTI, 2002). Além disso, muitos polissacarídeos são reconhecidos como uma das fontes de substrato específico para o crescimento bacteriano na região distal do TGI. O grande número de polissacarídeos não celulósicos são considerados candidatos promissores, representando um excipiente farmacêutico potencialmente adequado na estratégia de desenvolvimento de novos sistemas de liberação de fármacos (CAVALCANTI, 2002).