universitario
Contesto:
Em 1931 o comitê olímpico internacional determinou que os jogos de 1936 fossem realizados em Berlim, para muitos estudiosos da época isso marcou a volta da Alemanha a comunidade internacional, depois de um período de isolamento após a derrota na 1° guerra mundial, na época a Alemanha era uma republica com um sistema político fraco.
Mas a situação mudou em 1933, quando o líder do partido nazista, Adolf
Hitler, subiu ao cargo de chanceler da Alemanha e transformou a frágil republica alemã em uma ditadura com amplo apoio popular que perseguia minorias como os judeus e ciganos, e pregava a superioridade da raça ariana.
Como era de se esperar o partido nazista alemão queria controlar todos os aspectos da vida dos cidadãos alemães e isso se estendeu aos esportes, nessa década o físico dos esportistas alemães serviu para alavancar o mito da superioridade alemã, nessa época os artistas esculpiam esculturas de homens altos e fortes, tal como na antiga Grécia, e resaltavam características físicas arianas chegando até a demonstrar força sobre humana.
Nesse mesmo ano foi instituída a política de “somente para arianos”, que não permitia a participação de judeus, meio judeus e ciganos nas organizações de esporte, muitos bons esportistas como o boxeador Erich Seelig, o tenista
Daniel Prenn e o atleta de salto Gretel Bergmann, por pressão internacional foi permitido a um único judeu competir pela Alemanha,
Helene Mayer, esgrimista, campeã olímpica de Amsterdã, com dezessete anos, conquistou a medalha de prata para a Alemanha, usou o suástica no uniforme a foi forçada e fazer a saudação nazista quando subiu ao pódio.
Helena esperava ser aceita novamente na comunidade alemã, mas sua presença era apenas para acalmas a opinião internacional e ela teve que fugir da Alemanha após o termino das olimpíadas.
Durante as olimpíadas o partido nazista retirou toda a propaganda que pregava a caça aos judeus e ciganos e