UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS
CURSO DE PSICOLOGIA
Matheus Henrique dos Santos
Resenha crítica: Humano, demasiado humano de Friedrich Nietzsche
Friedrich Nietzsche nasceu em Röcken, na Alemanha, no dia 15 de outubro de 1844, de família luterana, foi um grande aluno da Universidade de Leipzig e com 25 anos se tornou professor na Universidade de Basileia. Seu livro Humano, demasiado Humano foi escrito no ano de 1878 e é uma fuga de Nietzsche do romantismo de Richard Wagner e o pessimismo de Arthur Schopenhauer, essa obra contém nove capítulos e 638 subcapítulos que passam desde as coisas primeiras sobre o pensamento humano até levantamentos sobre amor, metafísica, moral, religião, arte, literatura, política e relações sociais, Nietzsche traz a ideia no próprio livro de que é “um livro para espíritos livres”. Primeiramente das coisas primeiras e últimas o autor traz uma visão filosófica sobre a metafísica de um contexto histórico, vista primeiro como uma elaboração dos sonhos. O simbolismo humano que vê o mundo de sua referência, e atribui valores apenas humanos ao mundo, que sem o homem, nada atribuiria. Nietzsche nessa primeira parte de aforismos também fala sobre a possibilidade de mudança da concepção cultural, com a evolução atual da humanidade gerar uma cultura que economicamente poderia gerir a todos os seres como um único sistema. A contribuição à história natural da moral feita por Nietzsche traz a concepção de que os filósofos da moral não olham para o contexto histórico e para os antigos povos, vê a moral como vista por referências, em que mesmo que algo possa ser desprezível é moralmente aceito em certos aspectos culturais. Em relação a vida religiosa o filósofo a partir da análise das religiões mais remotas, mostra como fazia mais sentido aquelas crenças, pois as pessoas não tinham a quem se apoiar para saber a verdade, qualquer coisa que faziam e que aconteciam com eles eram papel de entidades. Vê o cristianismo pelos olhos da