Unidades de conservação

1. INTRODUÇÃO
Nos últimos tempos algumas expressões foram inseridas no dia a dia dos seres humanos, sendo elas “conservação”, “desenvolvimento sustentável”, “preservação” e “meio ambiente” não somente como conceitos oriundos das ciências biológicas, mas também como elementos próprios de uma sociedade moderna, estes estão presentes em revistas, jornais, livros, trabalhos acadêmicos, como resultado de um processo histórico de reflexão sobre a capacidade do planeta terra de responder a necessidade dos seres humanos de alimento, moradia, vestuário e outros elementos que determinam a qualidade de vida das diversas populações (IRIGARAY, 2005).
Paz (2006) aponta que desde o descobrimento do Brasil, o que não dá lucro, não presta para nada. Preservar, conservar para que e para quem? Nos últimos 50 anos houve diversas mudanças e pressões sobre o ambiente que comprometem as funções naturais do planeta, sendo elas a capacidade de resiliência e regeneração. Pesquisa realizada em 2005 constatou que 605 ecossistemas, de 95 países analisados estão degradados ou usados de forma insustentável, sendo assim as consequências são as alterações de clima, surgimentos de novas doenças, alteração na qualidade da água, que entre 10% a 30% das espécies estão ameaçadas de extinção, no domínio exclusivamente humano os danos ambientais além da seca e catástrofes, como tsunami, fome, miséria, sede e desgastes financeiros incalculáveis.
Independente das linhas de raciocínio apresentadas pelos autores citados, estudiosos levantaram questões de desastres e extinção que fizeram com que medidas fossem tomadas para que o meio ambiente fosse preservado e conservado. Desse modo, o que motivou a medidas de conservação foi a observação de que o ecossistema, que parte do conceito de conjunto de elementos bióticos e abióticos de uma área, não vivem independentes, sendo dependentes uns dos outros, como por exemplo uma folha de árvore em uma floresta, tem grande importância para animais, microorganismos