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Diante da realidade do Brasil em ser um pais multifacetado, o aprendizado básico nas salas de aula poderia ser mais proveitoso, realizando-se um trabalho de reflexão linguística e não apenas de memorização de regras, como na maioria das vezes. Essa dificuldade aparece principalmente em ambientes de famílias rurais, mais do que em pessoas de famílias letradas onde sua aprendizagem inicial chega a uma proximidade muito maior a das regras aprendidas nas instituições de ensino. O conhecimento das diferentes variedades linguísticas utilizadas no Brasil leva ao artificialismo da norma padrão brasileira, e a um contrapondo entre as normas, de fato, utilizadas pelos falantes ditos cultos no Brasil, bem como entre as adotadas por falantes de normas populares. Acredito que a relação ensino/aprendizagem poderia ser facilitada se os professores não ocultassem os usos linguísticos de cada comunidade e utilizassem esses usos no processo de ensino da norma padrão.
Outro fato que nos leva a dificuldade no uso adequado de nossa língua, são as mudanças e transformações inevitáveis que acontecem no dia a dia de cada geração. Essas mudanças tem como agentes, fatores cognitivos, culturais e sociais, quando levamos em consideração a forma e o meio que o individuo vive e também o modo de pensar e processar a linguagem no cérebro, alterando uma palavra através da adaptação de uma já existente.
Acredito que seria possível minimizar essa dificuldade de aprendizado trabalhando, em conjunto, a forma da linguagem usada e as normas, por regra, utilizadas nos ensinos básicos, de forma a conseguir ter a língua com aliada, através da facilidade no entendimento e na aplicação da forma correta, em cada situação.