Umectantes
Diminuir a perda de água dos produtos acabados e impedir a ruptura e formação de crostas superficiais na emulsão;
Facilitar a distribuição e ação lubrificante dos cremes sobre a epiderme;
Em alguns cremes, atuar melhorando a aderência dos pós na epiderme;
Reter a umidade junto à pele, prevenindo o seu ressecamento.
As características de um umectante ideal para uso em emulsões cosméticas se resumem em:
Elevada higroscopicidade: alta capacidade de reter água;
Devem possuir um pequeno intervalo de umectação: para uma determinada mudança de umidade relativa no ambiente, a variação no conteúdo de umidade deve ser mínima;
Compatibilidade com outros componentes e facilidade de incorporação na formulação, apresentando baixa viscosidade, baixo ponto de congelamento e não interferir drasticamente nas características físicas da formulação;
Baixa volatilidade;
Baixa toxicidade;
Baixo custo.
Substâncias fortemente higroscópicas retêm água em atmosferas úmidas, mas cedem essa água facilmente em atmosferas com baixo teor de umidade. Um bom umectante deve equilibrar a umidade do substrato com o meio, de modo que a troca seja a menor possível.
Compostos hidroxilados, polióis e poliéteres, em geral, são excelentes umectantes, devido ao fato destes formarem ligações de hidrogênio com a água. Dentre os principais umectantes destacam-se a glicerina, os poliglicóis, os sacarídeos e polissacarídeos, os derivados de ácidos carboxílicos, os aminoácidos e seus complexos, os extratos vegetais, entre outros.
O sorbitol, um dos umectantes mais amplamente utilizados em formulações cosméticas, é menos higroscópico que a glicerina, mas perde menos água que esta quando passa de uma atmosfera úmida para outra seca. O balanço entre higroscopicidade e perda de água é que torna determinado composto químico um bom umectante ou não, característica que é