Racionalismo
Disciplina: História da Arte e da Arquitetura da Cidade II
Cesar Murillo Caparelli
RACIONALISMO
O racionalismo arquitetônico corresponde a uma tendência introduzida na Europa, no início do século XX, que mantém forte compromisso com as conquistas da estética do cubismo. A experiência da Bauhaus (1919) é decisiva para o desenvolvimento de uma linhagem racionalista no campo da arquitetura. As pesquisas formais e as tendências construtivistas realizadas com o máximo de economia na utilização do solo e na construção; a atenção às características específicas de diferentes materiais (madeira, ferro, vidro, metais etc.), a idéia de que a forma artística deriva de um método, ou problema, previamente definido, o que leva à correspondência entre forma e função; e o recurso permanente às novas tecnologias estão entre os principais postulados da escola criada e dirigida por Walter Gropius (1883 - 1969). A utilização de materiais novos, a estrutura aparente, as coberturas planas, o despojamento da ornamentação, as grandes superfícies envidraçadas e a preocupação com o espaço interno do edifício constituem outros pontos centrais da chamada arquitetura racionalista.
É uma corrente surgida na Europa após a Primeira Guerra Mundial. A Art Nouveau, que rompeu com a contradição e sinalizou o primeiro passo fazia um plastificado das linhas construtivas, derivou em ornamentalismo vazio, pelo que no início do século XX originou-se de uma corrente que rechaçava o tal ornamento e aproveitava as descobertas da chamada Segunda Revolução Industrial, cujo objetivo era encontrar um caminho intermediário entre a renúncia à imitação do antigo e a um excessivo tecnicismo padronizador..
Conjugando todos os propósitos racionalizadores e funcionalistas da arquitetura da Revolução Industrial, que haviam encontrado seu campo de experimentação entre 1890 e 1914, formulam-se no pós-guerra distintas opções arquitetônicas de objetivos e métodos próximos, com um