Uma parada para o respeito
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS – CCH
DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA
TÓPICO VIOLÊNCIA E GÊNERO
PROFESSOR: EDIO
Uma Parada para o Respeito
NEYDERSON SAMPAIO MEMÓRIA
Desde 2001, ano em que desenvolveram o Projeto de Lei 5003, e que mais tarde veio se tornar o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006 o movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) vem buscando nos estados a sua consolidação. O projeto torna crime à discriminação por orientação sexual e identidade de gênero - equiparando esta situação à discriminação de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, sexo e gênero, ficando o autor do crime sujeito a pena, reclusão e multa.
O projeto ainda não foi votado, mas acendeu o debate em torno desse tema que se polemiza em um país como o Brasil, que justifica no “conservadorismo” e nos preceitos religiosos, as razões para a recusa do reconhecimento das demandas requeridas pelo movimento; tendo como linha de frente uma bancada política forte no Congresso Nacional, formada por católicos, evangélicos e “conservadores”.
A espera pela aprovação da lei motivou os militantes LGBT a se unirem nos estados e num movimento inverso, levar a opinião pública a simpatizar com as suas lutas em busca do reconhecimento dos seus direitos, e através de eventos, como as paradas LGBT, o dia que intitulam de “orgulho Gay”, ganharem reconhecimento ou ao menos a tolerância da população. Esses foram alguns caminhos que as entidades representativas encontraram para ter a sociedade como sua aliada.
Falando especificamente das paradas do orgulho LGBTs, elas ocorrem em todos os estados e vem ganhando a cada ano mais participação. Como parte de suas intenções procuram levar personalidades nacionais que estão na dianteira dos embates dos seus diretos ou que possuem credibilidade com o publico através da arte ou da política.
Em Roraima a décima edição da Parada LGBT contou com mais de