Uma escola primária na periferia de São Paulo
Uma escola primária na periferia de São Paulo
Sonia T. de Sousa Penin
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O texto aborda, com uma linguagem simples, a realidade de uma escola da periferia de São Paulo. Descreve as características físicas e históricas da mesma, e analisa a trajetória e o rendimento escolar dos alunos, a fim de identificar problemáticas e propor mudanças eficazes a nível interno.
A autora começa o artigo retomando algumas características do desenvolvimento econômico do país nas últimas décadas. Ela aborda o surgimento das “periferias” devido ao acelerado crescimento industrial da cidade de São Paulo, desde a década de 60 até os dias de hoje. Fala também sobre o processo de “democratização quantitativa do ensino”, que foi o aumento do atendimento escolar, a partir do qual a escola passou a receber, em proporções crescentes, os filhos da classe trabalhadora. Processo que não foi acompanhado pela melhoria do ensino, pelo contrário, da diminuição do rendimento escolar.
Descreve de forma bem detalhada a escola e os diversos problemas apresentados pelo bairro como: falta de uma escola de 2º grau, de creches, postos de saúde, hospital, saneamento básico, transporte, segurança, além de espaços culturais e áreas de lazer.
Além disso, a autora apresenta o histórico da escola, descreve como a escola foi fundada e como funcionava. Fala também sobre as tentativas mal sucedidas de “organização” da escola pelos diretores que passaram por ela, e atrela isso ao fato da escola manter no bairro uma imagem de “desorganizada” e “ruim”. Alega que a falta de preparação do profissional para a função, que não consegue transmitir ao educador a realidade da escola.
No texto, também é relatado a