Um olhar para a infancia num contexto social
O módulo História da Infância e da Educação trouxe subsídios que contemplaram as infâncias das crianças de diferentes épocas, permeando de geração a geração, formando um elo entre a teoria a prática do docente da Educação Infantil, e a contribuição desse profissional na vida de cada indivíduo.
A partir desse estudo será contemplado as contribuições advindas dos campos da antropologia, história, pedagogia, psicologia e sociologia na formação da identidade desse ser, que a pouco passou a ser o foco do processo de formação da sociedade.
É nesse jogo silencioso, mas presente/vivo, em que as palavras no contexto, com a situação de vivencia e realização que se configura a infância, conjunto do passado e presente de um mundo cercado de acontecimentos inusitados, que tem sua lógica interna, que usa de persuasão para criar um lirismo carregado de utopia que transite do real ao fantástico, e vice-versa para que brote o que hoje a modernidade denomina de infâncias.
Até o século XII a criança estava apagada, suas características físicas eram reproduzidas como as de um adulto apenas uma em escala menor; a essência distanciava-se do ar doce e encantador do período da infância.
Áries (2006) relata que nas ilustrações bíblicas, pinturas francesas entre tantas outras representações artísticas a criança não tinha uma expressão particular. A trajetória histórica da infância da criança passa a ser representadas na forma realista da vivencia e presença no mundo grego.
Por volta do século XIII que se destacam as crianças ligadas ao sentimento moderno com características de seres angelicais, anjos; cuja sexualidade afeminada generalizava a presença da infância. Em seguida a figura do menino Jesus aproxima o início da infância ao ar encantador da criança.
A arte gótica introduz no mundo a nudez infantil e segue assim várias representações fúnebres, angelicais, simbólicas, milagrosas e sagradas; e desta forma foram evoluindo. Os traços do realismo sentimental