Fisiologia
DISCIPLINA: FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO II
O conceito Limiar Anaeróbio, definido como a intensidade crítica para a atividade oxidativa máxima e manutenção do exercício cardiorrespiratório. De acordo com os autores o conceito baseia-se na relação causa-efeito entre limiares distintos (metabólico e ventilatório, respectivamente) determinada pelo aumento da hipóxia tecidual local.
Em termos práticos, a aplicação deste conceito permite a identificação de modo não invasivo, através de parâmetros ventilatórios, da intensidade de exercício em que o metabolismo anaeróbio complementa a energia produzida por mecanismos oxidativos e o conseqüente posterior desenvolvimento de fadiga pelo acúmulo de íons H+.
Entretanto, as bases conceituais da hipótese do Limiar Anaeróbio têm sido sistematicamente criticadas. As principais críticas estão relacionadas aos mecanismos originalmente propostos para explicar o aumento da síntese muscular de ácido lático e associação entre os limiares metabólico e ventilatório.
Limiar de Compensação Respiratória seria praticamente o contrário de Limiar Anaeróbio, ou seja, enquanto no Limiar Anaeróbio treinamos a uma intensidade relativamente baixa, sem hiperventilação, porém por um período relativamente longo de tempo e a um ritmo constante; no Limiar de Compensação Respiratória ocorre hiperventilação o tempo todo, ou seja, o ritmo (intensidade) é alto e a metragem ou quilometragem (volume) é baixa, a freqüência cardíaca é sempre alta, sendo que o organismo produz ácido lático em uma quantidade relativamente alta, e hiperventila para "compensar" essa produção, jogando o excesso de CO2 para fora, ou seja, o atleta treina bem acima do seu "Limiar Anaeróbio", onde ele irá aprimorar a força e poder suportá-la por um determinado período de tempo, nos momentos de tentativas de fuga, perseguição, ataques diversos, uma subida forte ou mesmo para sprints longos em chegadas, é indispensável que o ciclista