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A aceitação da saga Harry Potter no mercado brasileiro: fascículos colecionáveis
Resumo: O sucesso da série Harry Potter têm alcançado grandes números de vendas e de acolhimento pelo público infanto-juvenil nos últimos anos. Este trabalho visa discutir alguns aspectos desse fenômeno de vendas e até que ponto existe à aceitação de sua concepção como objeto de consumo cultural, e midiático, combinando o contanto com os livros da série, e suas adaptações a outros suportes nos quais ele foi transformado, dando destaque à fascículos colecionáveis.
1. Introdução
Após o lançamento do primeiro livro da série Harry Potter em 1997 na Inglaterra, a história recebeu algumas críticas elogiosas e logo entrou na lista dos livros mais vendidos, esse que foi traduzido para diversos idiomas, não demorando a conquistar seu espaço no mercado editorial. A saga Harry Potter chegou ao Brasil em 2000, três anos depois dos primeiros livros – Harry Potter e a Pedra Filosofal, Harry Potter e a Câmara Secreta e Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban - serem lançados na Inglaterra e nos Estados Unidos.
Do ponto de vista do mercado, a série Harry Potter que inicialmente é direcionada ao público infanto-juvenil, ganhou tamanha repercussão e sucesso que passou a competir com os best-sellers “adultos”. As vendas bateram recordes de livro após livro, vendendo por volta de 250 milhões de cópias em 200 países (http://potterish.com.br Acesso: Abril de 2012.), mesmo levando em consideração o fator da internet – onde é possível encontrar os mesmos para download -, fator esse que não foi suficiente para diminuir as vendas.
Aproveitando por ser um produto que gerou uma série de outros, os livros viraram filme, audiolivro, jogo interativo e RPG. Pegando carona nesse fenômeno, surgiram também diversos produtos para chamar a atenção dos fãs, desde álbum de figuras, até livros pra complementar a leitura, como “Os Contos de Beedle, o Bardo” – livro citado na última edição